As Ilhas Virtuais – De nosso diário de bordo

Vivências cíclicas em iluminuras de noites frias
Faço registros de fatos em nosso diário de bordo a expor nossas passagens como as que são feitas quando em visita a ilhas que não podem ser avistadas a olho nu: são pontos luminosos contra o espelho da água do mar ainda que menos notáveis em noites de lua cheia, porque ficam esparsas as iluminuras que ascendem das águas violáceas à noite escura, como letras sobre o papel desconhecido da prata em um cadinho.
Não tem sido fácil trazer à história a confiança de quem tem seus aliados. O que se representa sozinho também é uma ilha em um oceano, isolado em um envolvimento circunstancial.
Contudo, As Ilhas Virtuais conectam, aproximam-se elas da ideia de um porto seguro entre uma viagem e outra que façamos, pois é sobre isso o que se escreve nessa narrativa.
Para elas as possibilidades de percurso são infinitas, mas o tempo à disposição parece ser limitado, quando nos descobrimos sujeitos a toda uma relação de significados que nos escapam à vontade de permanecer investindo no que é dedicação preciosa.
São decisões a compromissos com o futuro que nos tomam a jornada do dia a dia. Em nossa última postagem Do traço sobre o mapa ficou destacado o que nos foi dano para se pensar nas alternativas que nos convém agora que estamos aportados. Nosso situação não é a única.
O mar parece calmo no inverno sob condições que são convidativas a um mergulho profundo, mas sob o tênue tecido de água, o frio se estabelece como gelo áspero e desagradável ao corpo. Nadar, acima de tudo, é necessário.
Nossas condições de navegação ficaram avariadas, embora estamos em uma situação de testes para as decisões presentes e futuras, com possibilidades de serem revistos os compromissos que permanecem em nossa jornada, sendo esse, a nós, um ponto essencial.
De nosso diário de bordo, 10 de julho de 2017
Gi Nascimento